terça-feira, 24 de novembro de 2009

Não ao Ato Médico

"...O projeto de lei do Ato Médico (PL nº 7.703/2006), na forma aprovada pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), pela Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJC) e pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), acaba com o direito da população de ter livre acesso aos serviços dos profissionais da saúde. Esse Projeto de Lei transforma os profissionais da saúde em técnicos dos médicos. Ele estabelece que, somente após o diagnóstico nosológico (da doença) e da prescrição terapêutica feita pelo médico, a população poderá ser atendida pelos profissionais da saúde.Se aprovado, os médicos terão o direito de prescrever os tratamentos em áreas que eles não possuem treinamento e competência como: psicologia, enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, educação física, farmácia, biomedicina, medicina veterinária, odontologia, serviço social, ciências biológicas... "
Ajude a dizer não e click no link abaixo! É rapidinho! Só informar nome, email e estado!!!http://www.atomediconao.com.br/

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Psicanálise

Método, criado por Sigmund Freud, em meados de 1890, médico vienense, que especializou-se no tratamento de problemas do sistema nervoso e em particular de desordens neuróticas.
A descoberta freudiana pressupõe a existência de um psiquismo inconsciente, que nos determina, sem que o saibamos, inconsciente que não é uma simples ausência de consciência, mas o efeito estrutural de um recalcamento.
Muitas das dificuldades do sujeito, muitos sintomas só poderão desaparecer se o recalcamento for, pelo menos em parte, levantado, se o sujeito tiver acesso ao que normalmente lhe é inacessível.
As metodologias adotadas por ele foram: associação livre, onde o paciente deve exprimir todos os seus pensamentos, idéias, imagens e emoções, tais como se apresentam a ele, sem seleção e restrição, mesmo que tais materiais lhe pareçam incoerentes. E a atenção flutuante, é a contrapartida da associação livre, onde o psicanalista procura não privilegiar, em sua escuta nenhum dos elementos particulares do discurso do analizante.
Essa regra permite, que o sujeito que vem em busca de uma análise, rompa a cadeia do seu discurso habitual permitindo emergir os significantes de um sujeito barrado, dividido, mas repleto de saberes.
Para tanto, em uma análise, o inconsciente é algo a ser decifrado, interpretado e trabalhado. Neste aspecto contamos com o tempo da psicanálise, que é distinto do tempo cronológico, estamos nos referindo ao tempo de análise do sujeito. Tempo de ver, de compreender e de concluir.
Texto elaborado pela Psicóloga Amanda Souza Albanez

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Orientação Vocacional e Profissional

A preocupação com a escolha da carreira profissional não vem de hoje. Na Grécia Antiga, Platão já falava sobre o trabalho e sobre o homem certo no lugar certo. Hoje em dia a decisão da escolha profissional é tomada na adolescência, período de crises, tanto no aspecto físico e social quanto psíquico.
É em meio a tais transformações que são colocadas as questões sobre a vida adulta, as responsabilidades e as definições de alguns papéis, referente a identidade profissional, sexual, entre outros. Nessa fase da vida surgem ansiedades e angústias geradas por dúvidas e inquietações sobre quem é, e o que deseja ser. Contudo, a escolha profissional está relacionada a aspectos conscientes e inconscientes do sujeito. A expectativa das pessoas quanto ao seu futuro está carregada de afetos, esperanças, medos e inseguranças, não somente suas como de seus familiares mais próximos.
Diante dessas confrontações e incertezas, o adolescente expressa dificuldade em optar por uma profissão e definir sua identidade, sendo esta formada nas relações que se estabelecem entre pessoas que desempenham papéis sociais importantes na vida do jovem, como pais, parentes, amigos e professores.
A Orientação Vocacional Profissional (OVP) é uma modalidade de trabalho psicológico, que tem por objetivo facilitar o momento da escolha ao jovem, auxiliando a compreender sua situação de vida na qual estão incluídos aspectos pessoais, familiares e sociais. Para Bohoslavsky (1998, p.3), um dos especialistas nesta abordagem, “a escolha de uma carreira e um trabalho podem ser auxiliados se o jovem conseguir assumir a situação que enfrente e, ao compreendê-la, chegar a uma decisão pessoal responsável.”
O papel do orientador e as técnicas utilizadas na OVP são importantes para levar o sujeito a um auto-conhecimento, descobrindo suas habilidades, potencialidades e interesses, e uma reflexão de questões que possam surgir durante o processo.
Essa escolha é individual, sem dúvida, mas nem por isso o jovem precisa estar sozinho, imerso em suas próprias angustias, pois esta pode ser compartilhada com a família, com os amigos ou com o orientador vocacional. Não existe uma profissão única e definitiva, o que vai existir é sempre uma escolha possível de se fazer dentro daquele momento e das possibilidades daquela pessoa.
Texto elaborado pela Psicóloga Amanda Souza Albanez

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O que é Psicoterapia???

Denominamos psicoterapia uma das modalidades de trabalho do profissional de psicologia e que consiste em encontros freqüentes durante um período de tempo que varia segundo cada caso e situação, e cuja duração, no caso da psicoterapia individual fica, geralmente, em torno de 50 a 60 minutos, e no caso da psicoterapia de grupo, que varia um pouco mais em função da proposta e do número de participantes, fica, em geral, em torno de 90 a 120 minutos. Nesse tipo de trabalho, o profissional de psicologia é comumente chamado de psicoterapeuta ou simplesmente terapeuta, e os encontros entre terapeuta e cliente denominados de "sessão terapêutica".

A psicoterapia pode trazer uma série de benefícios para a pessoa que a procura, ela pode trazer uma maior e mais profunda compreensão de si mesmo e dos outros, a superação de conflitos, a resolução de problemas, a cura de sintomas e a melhoria da qualidade de vida do indivíduo.

Porém, o benefício mais imediato deste tipo de trabalho surge da característica essencial do espaço psicoterapêutico: muitas vezes, ele é o único lugar onde as pessoas se permitem ser elas mesmas, ou seja, autênticas, sem nenhuma restrição externa, sem nenhum temor de serem pressionadas a usar máscaras, falar meias verdades, dissimular tendências e táticas.

Essa característica do espaço psicoterapêutico está diretamente ligada à postura do psicoterapeuta, que envolve acolher, compreender e acompanhar o cliente na sua proposta de compreensão de si mesmo, de resolução de problemas e conflitos, de superação de seu atual estágio e de renovação. Assim, o papel do psicoterapeuta implica em saber conviver com as realidades essenciais da vida do cliente, realidades estas que, muitas vezes, não encontram aceitação nos diversos ambientes que o sujeito freqüenta, e que precisam ser acolhidas no espaço psicoterápico.

Apesar de pensarmos que essa troca também pode existir entre amigos, existe uma diferença importante: o papel do psicoterapeuta não envolve dar opiniões ou conselhos, mas possibilitar no outro a audição de seu próprio dizer; facilitar a apreensão do sentido daquilo que está sendo dito - sentido que amiúde nos escapa por estarmos acostumados a um falatório sem compreendermos e nos darmos conta, muitas vezes, do que estamos falando e do sentido daquilo em nossa vida.

No entanto, o psicoterapeuta não se limita apenas a ouvir, mas facilita a expressão dos conteúdos, se torna um participante facilitador do processo de mudança, sabe levar o diálogo de maneira que o cliente entre em contato com o que o está afligindo, apesar de todas as dificuldades que ele possa experimentar na expressão.

O papel do psicoterapeuta é o de levantar outras perspectivas, investigar em certas direções, iluminar passagens obscuras, colocar questões. Com essas intervenções, o psicoterapeuta leva o cliente a uma tomada de consciência de seu fluxo verbal e de sua comunicação não verbal e convida-o a reconsiderar suas questões, lhe permitindo um contato mais afinado consigo mesmo. O psicoterapeuta é o guia que permite percorrer um caminho às vezes tortuoso, fatigante e desconcertante.

O psicoterapeuta é um interlocutor ativo, capaz de mostrar novas perspectivas, mas sempre buscando facilitar o processo de construção ou resgate da autonomia do cliente, para que ele possa, a partir do conhecimento de si mesmo, dos seus recursos e possibilidades, desenvolver ou resgatar o seu auto-suporte, a sua auto-estima, e ser capaz de continuar o seu processo de construção e renovação de si mesmo e da sua vida, não de forma auto-suficiente, mas de forma livre, responsável e independente.

É importante assinalar, ainda, que o psicoterapeuta norteia o seu trabalho, a sua postura e suas intervenções, em pressupostos filosóficos, teóricos e metodológicos de abordagens da ciência psicológica, e, portanto, não tem que apelar para supostos poderes esotéricos, de tipo oracular, mágico ou espetacular. Este saber, construído ao longo de seu processo de crescimento pessoal e profissional e que deve ser coerente com a sua visão de homem e de mundo, o qualifica para acompanhar o cliente de maneira a facilitar o seu processo de busca por auto-conhecimento e crescimento pessoal.

Este inclusive é um outro aspecto essencial do trabalho psicoterápico, nele o psicoterapeuta atua fundamentado numa das várias abordagens existentes na psicologia contemporânea, abordagens estas que podem ser a Psicanálise, a Gestalt-terapia, a Corporal, dentre outras. Assim, o psicoterapeuta vai se especializar e trabalhar com a abordagem com a qual mais se identifica, vai trabalhar com aquela que mais se aproxima da visão que ele tem do homem e do mundo.

Texto elaborado pela Psicóloga Simone Eloise Vicenti

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O que é Gestalt-Terapia???

A Gestalt – Terapia é uma abordagem psicológica que foi concebida por Fritz Perls na década de 50, sendo uma forma criativa, científica, poética e artística de se fazer psicoterapia.

A Gestalt-Terapia contribui com uma importante visão holística do ser humano, reconhecendo-o como um ser biopsicossocial, em constante interação com o meio ambiente. É uma abordagem psicoterapêutica que enfatiza o perceber, o sentir e o atuar, ao contrário do interpretar e do modificar atitudes preexistente.
Ela focaliza e valoriza a riqueza da experiência humana, como a melhor forma possível encontrada, pelo indivíduo, para se relacionar e "sobreviver", emocionalmente, aos obstáculos da vida. A Gestalt-terapia, principalmente na pessoa do gestalt-terapeuta, não se dispõe a julgamentos de valor ou a quaisquer tipos de crítica. Muito pelo contrário, ela estimula um olhar acolhedor, ético e catalisador das potencialidades humanas.

O objetivo da terapia gestáltica é habilitar a pessoa a usar, além da cognição, suas sensações, emoções e sentimentos, integrando todo o potencial que a natureza lhe disponibilizou para fazer frente à sua realidade.

A Gestalt-terapia dá, portanto, uma grande ênfase à relação terapêutica, pois ela representa um micro-cosmo onde o cliente, a partir do ambiente favorável, seguro, e confirmador que é fundamental que o terapeuta favoreça, poderá experienciar aquilo que ele é, assim como novas formas de interação, novos sentimentos, novos comportamentos, novas percepções, e, assim, caminhos mais satisfatórios na sua relação com o mundo e consigo mesmo, de modo a conquistar o seu bem-estar e uma melhor qualidade de vida.

É, portanto, uma caminhada com "coragem", uma escolha, a coragem de aceitar os erros, a força para começar de novo, a vontade de mudar tudo, mesmo que seja um pouco. A Gestalt é querer, mas querer de verdade; é poder maravilhar-se com o cotidiano, percorrer os sótãos e os subsolos de nossa vida, dispostos a desenterrar os mortos e plantar as sementes.
Texto elaborado pela Psicóloga Simone Eloise Vicenti

sábado, 22 de agosto de 2009

O que é psicologia???


A Psicologia é a ciência que estuda a mente e seus processos mentais, bem como o comportamento humano e animal. Esse estudo passa pelas sensações, emoções, percepções, aprendizagem, inteligência... Visa resolver problemas e conflitos para que o indivíduo possa ter melhor qualidade de vida, melhorando seu relacionamento com a família, sociedade e consigo mesmo.

Existem várias linhas de atuação, cada qual com sua metodologia e forma de abordagem. As principais são: Behaviorismo, Funcionalismo, Estruturalismo, Gestalt, Humanismo, Psicanálise, Psicologia Analítica, Psicologia Transpessoal.

A psicologia contribui em várias áreas do conhecimento, possibilitando uma gama infinita de descobertas sobre o homem e seu comportamento e suas relações. São elas: Psicologia Clínica, Psicologia Organizacional, Psicologia da Educação, Psicologia da Aprendizagem, Psicologia Esportiva, Psicologia Forense, Neuropsicologia, Psicologia Hospitalar, Psicologia Social, Psicologia Comunitária, Psicologia do Trânsito, Psicologia Ambiental...

Muitas pessoas confundem o trabalho do Psicólogo e do Psiquiatra. Enquanto o Psicólogo cursa 5 anos da Faculdade de Psicologia, o Psiquiatra faz faculdade de Medicina, e especializa-se em Psiquiatria.

O trabalho do psicólogo se faz necessário para muitos indivíduos que se encontram em situações de sofrimento, como em casos de angústia, ansiedade, depressão, síndrome do pânico, fobias, tristeza, alcoolismo, agressividade, compulsões, problema de auto-estima, entre outros.