quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Psicanálise

Método, criado por Sigmund Freud, em meados de 1890, médico vienense, que especializou-se no tratamento de problemas do sistema nervoso e em particular de desordens neuróticas.
A descoberta freudiana pressupõe a existência de um psiquismo inconsciente, que nos determina, sem que o saibamos, inconsciente que não é uma simples ausência de consciência, mas o efeito estrutural de um recalcamento.
Muitas das dificuldades do sujeito, muitos sintomas só poderão desaparecer se o recalcamento for, pelo menos em parte, levantado, se o sujeito tiver acesso ao que normalmente lhe é inacessível.
As metodologias adotadas por ele foram: associação livre, onde o paciente deve exprimir todos os seus pensamentos, idéias, imagens e emoções, tais como se apresentam a ele, sem seleção e restrição, mesmo que tais materiais lhe pareçam incoerentes. E a atenção flutuante, é a contrapartida da associação livre, onde o psicanalista procura não privilegiar, em sua escuta nenhum dos elementos particulares do discurso do analizante.
Essa regra permite, que o sujeito que vem em busca de uma análise, rompa a cadeia do seu discurso habitual permitindo emergir os significantes de um sujeito barrado, dividido, mas repleto de saberes.
Para tanto, em uma análise, o inconsciente é algo a ser decifrado, interpretado e trabalhado. Neste aspecto contamos com o tempo da psicanálise, que é distinto do tempo cronológico, estamos nos referindo ao tempo de análise do sujeito. Tempo de ver, de compreender e de concluir.
Texto elaborado pela Psicóloga Amanda Souza Albanez